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sexta-feira, 13 de março de 2015

Recursos para combate à crise estão esgotados, afirma Dilma Rousseff

São Paulo (AE) - A presidente Dilma Rousseff admitiu ontem, ao inaugurar terminais privados no porto do Rio de Janeiro, que o governo federal esgotou todos os recursos possíveis para combater a crise iniciada em 2008 e que se estendeu para o ano seguinte. “Agora temos de usar outros instrumentos de combate”, disse a presidente, justificando a adoção das medidas de ajuste fiscal. Segundo Dilma, a sociedade se livrou de um “elevadíssimo desemprego” e de “uma redução violenta da taxa de crescimento” com a política anticíclica adotada após a crise internacional, que por outro lado sacrificou as contas públicas. 

Ela voltou a usar a analogia do orçamento doméstico para explicar o corte de gastos implantado pela nova equipe econômica neste segundo mandato e para falar em retomada do crescimento. “Estamos fazendo o que todo mundo faz na sua casa: reajustando as contas para seguir crescendo. Acreditamos que isso se dará nos próximos meses, chegando ao final do ano”, prometeu Dilma, acrescentando que o País passa por um momento de dificuldades, mas tem bases sólidas.

“Trouxemos para as contas públicas os problemas que, de outra forma, recairiam sobre a sociedade, os trabalhadores”, afirmou. Para alavancar investimentos, além do ajuste fiscal, Dilma falou sobre a necessidade de incentivar parcerias com o setor privado, “facilitando a viabilidade de investimentos”. Ela disse que já estão previstos 38 empreendimentos privados na área portuária, somando cerca de R$ 11 bilhões. Citou, como exemplo, a parceria para ampliação dos terminais do Rio.

“Uma das consequências mais importantes [desses investimentos] será o surgimento de um novo mapa logístico e a implantação de várias alternativas, racionalizando custos de transporte”, destacou,e prometeu também “um novo projeto de concessões” de aeroportos, hidrovias e rodovias, para resolver gargalos e reduzir o chamado “custo Brasil”.

Na saída do evento, a presidenta confirmou ainda que adotará novas medidas de ajuste. Entre elas, a que prevê tributação escalonada de empresas que deixaram o Supersimples. “O empreendedor, em sua maioria, a empreendedora, está ali se esforçando para crescer. Sai do Supersimples e cai no lucro presumido [tributação], aí, tem um impacto imenso. Pensamos em construir uma rampa pela qual ele/ela possa crescer e incorporar o crescimento sem perder muito”.

Dilma Rousseff falou também sobre as parcerias entre o governo e o setor privado que permitiram a construção de terminais no porto do Rio e defendeu que, para o empresário, “dar previsibilidade é crucial” e que as parcerias geram um “círculo virtuoso”.

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