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sábado, 25 de janeiro de 2014

MUNDO: DUAS EXPLOSÕES OCORREM NO TERCEIRO ANIVERSÁRIO DA REVOLTA POPULAR EGÍPCIA

O Egito lembra o terceiro aniversário do começo da revolta popular, que derrubou o presidente Hosni Mubarak. Na capital, Cairo, houve pelo menos duas explosões neste sábado.
Dois bairros da parte leste da capital foram atingidos. Pelo menos uma pessoa ficou ferida em um dos ataques, quando uma bomba foi colocada perto de uma delegacia. Os atentados acontecem um dia depois de outras quatro explosões na cidade, que deixaram seis mortos.
A tensão no país é grande. Apoiadores do presidente deposto, Mohamed Mursi, devem fazer protestos contra o atual governo militar. A segurança foi reforçada em algumas áreas de forte presença de membros da Irmandade Muçulmana. E confrontos pontuais entre manifestantes e agentes foram registrados.
Quatro funcionários da embaixada do Egito em Trípoli, capital da Líbia, foram sequestrados. O crime aconteceu um dia após o rapto de um diplomata, também de nacionalidade egípcia.
A polícia da Líbia faz buscas para solucionar os desaparecimentos, mas até agora não tem pistas. O Cairo afirmou manter contato com Trípoli para saber do andamento das investigações.
Três anos após revolta, situação é tensa e violenta
A atual situação de instabilidade no Egito tem origem nos acontecimentos de três anos atrás.
Em 25 de janeiro de 2011, o Egito teve a primeira grande manifestação, na Praça Tahrir, contra as décadas de domínio de Hosni Mubarak. Na época, o país não estava acostumado com os protestos, que eram proibidos e reprimidos.
Durante quase um mês, milhares de jovens - homens e mulheres - pediam mudanças no país, estrangulado política e economicamente. Em 11 de fevereiro, já sem apoio interno e externo, Honi Mubarak foi forçado a renunciar. Não sem antes tentar controlar a situação. Na repressão aos protestos, 850 pessoas morreram.
O que parecia ser a chance de um novo Egito tornou-se um período ainda mais controverso. O primeiro presidente eleito pelo voto popular em 50 anos, o islamita Mohamed Mursi, foi derrubado pelo Exército em três de julho de 2013, sob alegação de que o país estava deixando de ser um Estado laico.
A queda de Mubarak deu força para a politização dos movimentos islâmicos, o que não agradou todas as parcelas da sociedade. Agora, o país voltou a ser governado por uma junta militar, que revogou a Constituição da Irmandade Muçulmana e aprovou, em recente plebiscito, novas leis.
Desde a deposição de Mursi, os ataques contra forças do governo tornaram-se frequentes. A Irmandade Muçulmana voltou para a ilegalidade, como nos tempos de Mubarak, que hoje está preso e enfrenta processo pelas mortes ocorridas durante a revolução. Mursi também está na cadeia e é processado por corrupção.

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