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terça-feira, 8 de abril de 2014

Páscoa será 2,8% mais cara

Rio de Janeiro (ABr) - A elevação média de preços dos produtos tradicionais da Páscoa ficou abaixo da inflação nos últimos 12 meses. A alta foi 2,84%, enquanto a inflação registrou 6,09%, conforme a apuração do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getulio Vargas (IPC-FGV).

Já os pescados frescos, procurados neste período por grande parte da população, subiram 12,71%. O economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, André Braz, explicou que é o segundo ano em que o produto sobe neste patamar. “O pescado já subiu mais de 24% em dois anos, o dobro da inflação, e pode subir mais na véspera da Páscoa, pelo efeito de demanda”, disse em entrevista à Agência Brasil.

O economista acrescentou, no entanto, que apesar de o bacalhau, também bastante procurado para o almoço de Páscoa, ter ficado abaixo da inflação no mesmo período, para as famílias mais humildes a compra do produto pode pesar no orçamento. “O bacalhau é um produto que tem um nível de preço um pouco mais alto. Então, famílias mais humildes talvez não possam comprar. O pescado, embora tenha ficado mais caro nos últimos doze meses, concorre com preços mais em conta. Apesar da alta, para algumas famílias talvez valha mais a pena comprar o pescado fresco do que o bacalhau, que é um item mais caro.”

Outros produtos também registraram alta acima da inflação acumulada até março deste ano, como a couve (13,8%), os ovos (7,89%), o azeite (7,67%) e a azeitona em conserva (7,5%). O economista explicou que, em geral, a maior pressão sobre os preços dosalimentos frescos aconteceu de 2012 para 2013 e repercutiu mais na Páscoa passada. Um exemplo foi o tomate, que atingiu preços muito altos. Embora o produto não esteja na cesta de Páscoa, outros alimentos como a batata, a cebola e a couve estão, e, naquela época, também sofreram redução da área plantada, uma das causas para a alta dos preços. “Somaram efeitos climáticos, com redução da área plantada”, disse.

Uma boa notícia para o consumidor para a Páscoa são os preços de bombons e chocolates. “No geral, apesar de ter vilões, como o pescado fresco, também tem itens que ficaram mais baratos. Os bombons e chocolates subiram 1,16%, mas perderam para a inflação. Em termos reais é como se eles estivessem mais em conta para as famílias”, explicou. A cebola  caiu 39,84%, enquanto na Páscoa passada tinha subido 88,99%. 

Saiba Mais
Os supermercados projetam vendas 8% maiores na Páscoa deste ano do que em 2013 e as lojas especializadas esperam vender 14% mais, revelou levantamento da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop) junto às principais redes de varejo do país. “Neste ano, só de chocolates serão consumidos 530 mil toneladas. Teremos 80 milhões de ovos no mercado, fora outros tipos de chocolate”, disse a Associação. O Brasil é o terceiro maior produtor de chocolates do mundo, ficando atrás de Estados Unidos e Alemanha e é o quarto maior consumidor do mundo. O varejo chocolateiro deve contratar cerca de 22 mil colaboradores temporários.

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