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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Casal é preso no Recife acusado de esquema de pirâmide financeira

Foi preso no Recife, na manhã deste sábado (3), o casal de donos da empresa de publicidade digital Priples. Segundo a Polícia Civil, Henrique Maciel Carmo de Lima, de 26 anos, e a companheira dele, Mirele Pacheco de Freitas, de 22 anos, são suspeitos de praticar crimes contra a economia popular e contra a ordem econômica e relações de consumo.
Ele é estudante de Ciências da Computação e ela, enfermeira, e tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça, suspeitos de acumular fortuna em apenas quatro meses, por meio da empresa que criaram e já tinha 203 mil pessoas atraídas pela promessa de ganhar dinheiro fácil. “Eles se diziam uma empresa de publicidade digital, mas atuavam no mercado financeiro, no esquema da pirâmide financeira, prometendo uma rentabilidade de 2% em cima do valor inicial investido pelo cliente, que podia ser de R$ 100 a R$ 10 mil por CPF”, disse o delegado Carlos Couto, responsável pelo caso.

Com o casal, foram apreendidos três carros importados, US$ 300 mil e um quadriciclo motorizado. Além disso, o patrimônio da empresa foi bloqueado, assim como as contas correntes da empresa e dos sócios e o dinheiro deve ser usado, posteriormente, para ressarcir vítimas. "Acreditamos que os valores bloqueados são insuficientes para garantir todos os pagamentos [às vítimas]", explica o delegado Carlos Couto.

A prisão ocorreu no apartamento do casal, na Avenida Antônio Falcão, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Inicialmente eles foram levados para prestar depoimento na Delegacia do Ipsep e, no fim da tarde, Henrique foi levado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, e Mirele, para a Colônia Penal Feminina, onde ficam à disposição da Justiça - o inquérito deve demorar dez dias para ser concluído.

"Eles criam uma desorganização dentro da economia. Aquelas pessoas buscam aquilo ali [a proposta da Priples] com o intuito de ganhar muito dinheiro, quando na verdade ele está lesando quem está  na base da pirâmide. Algumas pessoas ganham, mas nem todas", explicou o delegado Guilherme Mesquita, da delegacia seccional de Boa Viagem, que participou da operação.

Se sentindo prejudicado, o vigilante Victor Emanuel foi à delegacia acompanhar o caso. Ele investiu R$ 500 e não espera receber de volta o dinheiro. "Eu já soube que quem entra com menos de R$ 1.000, e não convida ninguém, não recebe nada. É o meu caso. Eu já entrei consciente de que poderia perder e não quis convidar ninguém para não prejudicar meus amigos", afirmou, chateado.


G1

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