Vitória e Rio (AE) - O número de mortos no acidente no navio-plataforma Cidade de São Mateus, no litoral do Espírito Santo, subiu para cinco, ontem, com a descoberta de mais dois corpos de trabalhadores, segundo balanço divulgado pela BW Offshore, empresa norueguesa que opera a embarcação afretada pela Petrobras. As buscas no local continuam, porque quatro pessoas permanecem desaparecidas, entre elas o técnico de segurança mossoroense Luiz Cláudio Nogueira. Até o fechamento desta edição não havia informações oficiais sobre se ele foi localizado.
De acordo com o coordenador-geral do Sindipetro/RN, Dedé Araújo, Luiz Cláudio, um dos desaparecidos, tem 43 anos, é casado e tem uma filha de um ano. Além de técnico de segurança, também é técnico de enfermagem. O mossoroense mora há dois anos em Rio das Ostras (RJ) e é funcionário da BW Offshore Brasil, empresa proprietária do navio-plataforma que estava arrendado pela Petrobras.
“Ainda estamos aguardando notícias. Como estava faltando eletricidade no navio, ainda não foi possível chegar a outros locais, inclusive a sala de máquinas. Vamos torcer para que ele seja encontrado e esteja bem”, disse Dedé Araújo, ontem.
Explosões
Ontem, um dos sobreviventes revelou que a embarcação sofreu duas explosões. A primeira ocorreu uma hora e vinte minutos antes da que matou os trabalhadores, deixou quatro desaparecidos e 25 feridos, nas contas da Agência Nacional do Petróleo, Gas Natural e Biocombustíveis (ANP), que ontem abriu um inquérito contra a Petrobras para apurar o caso.
As explosões foram narradas por um funcionário do navio ao cunhado. “O Diego (Chaves Gomes, de 30 anos) trabalha no refeitório e faz parte da brigada de resgate do navio. Segundo ele, houve uma primeira explosão, que não deixou feridos, mas soou a sirene e todos ficaram em estado de alerta.
Depois de uma hora e meia tudo parecia ter voltado ao normal, e Diego decidiu ir almoçar”, contou seu cunhado Alexandre Tavares Paz, de 35 anos.
“Ele estava no elevador quando houve a segunda explosão. O aparelho caiu por uns 30 metros, até dar um tranco porque ele fica seguro por uma corda. Devido a esse tranco Diego fraturou o tornozelo, e um rapaz que também estava no elevador desmaiou. Os dois ficaram presos no aparelho, inalando fumaça e vendo o fosso do elevador encher de água, porque as tubulações haviam estourado”, relatou Tavares Paz.
O resgate só chegou após uma hora e quarenta minutos. No final da tarde de ontem Diego seria submetido a uma cirurgia ortopédica. Segundo o cunhado, o navio-plataforma já havia resistido a um outro vazamento este ano, em 22 de janeiro.
A ANP informou que um dos dois corpos encontrados na quarta-feira dentro da embarcação era de um estrangeiro de nacionalidade não informada. Sete pessoas continuam internadas, sendo três com risco de morte (entre eles um filipino).
Desse trio, um homem teve queimaduras em 43% do corpo, e as outras duas pessoas sofreram fraturas, além de queimaduras de menor proporção, e seriam submetidos a cirurgias ortopédicas ontem. O navio abrigava ao todo 74 pessoas.
A BW informou que não se sabe a causa das explosões. Mas há rumores de que o motivo teria sido um vazamento de gás.
De acordo com o coordenador-geral do Sindipetro/RN, Dedé Araújo, Luiz Cláudio, um dos desaparecidos, tem 43 anos, é casado e tem uma filha de um ano. Além de técnico de segurança, também é técnico de enfermagem. O mossoroense mora há dois anos em Rio das Ostras (RJ) e é funcionário da BW Offshore Brasil, empresa proprietária do navio-plataforma que estava arrendado pela Petrobras.
“Ainda estamos aguardando notícias. Como estava faltando eletricidade no navio, ainda não foi possível chegar a outros locais, inclusive a sala de máquinas. Vamos torcer para que ele seja encontrado e esteja bem”, disse Dedé Araújo, ontem.
Explosões
Ontem, um dos sobreviventes revelou que a embarcação sofreu duas explosões. A primeira ocorreu uma hora e vinte minutos antes da que matou os trabalhadores, deixou quatro desaparecidos e 25 feridos, nas contas da Agência Nacional do Petróleo, Gas Natural e Biocombustíveis (ANP), que ontem abriu um inquérito contra a Petrobras para apurar o caso.
As explosões foram narradas por um funcionário do navio ao cunhado. “O Diego (Chaves Gomes, de 30 anos) trabalha no refeitório e faz parte da brigada de resgate do navio. Segundo ele, houve uma primeira explosão, que não deixou feridos, mas soou a sirene e todos ficaram em estado de alerta.
Depois de uma hora e meia tudo parecia ter voltado ao normal, e Diego decidiu ir almoçar”, contou seu cunhado Alexandre Tavares Paz, de 35 anos.
“Ele estava no elevador quando houve a segunda explosão. O aparelho caiu por uns 30 metros, até dar um tranco porque ele fica seguro por uma corda. Devido a esse tranco Diego fraturou o tornozelo, e um rapaz que também estava no elevador desmaiou. Os dois ficaram presos no aparelho, inalando fumaça e vendo o fosso do elevador encher de água, porque as tubulações haviam estourado”, relatou Tavares Paz.
O resgate só chegou após uma hora e quarenta minutos. No final da tarde de ontem Diego seria submetido a uma cirurgia ortopédica. Segundo o cunhado, o navio-plataforma já havia resistido a um outro vazamento este ano, em 22 de janeiro.
A ANP informou que um dos dois corpos encontrados na quarta-feira dentro da embarcação era de um estrangeiro de nacionalidade não informada. Sete pessoas continuam internadas, sendo três com risco de morte (entre eles um filipino).
Desse trio, um homem teve queimaduras em 43% do corpo, e as outras duas pessoas sofreram fraturas, além de queimaduras de menor proporção, e seriam submetidos a cirurgias ortopédicas ontem. O navio abrigava ao todo 74 pessoas.
A BW informou que não se sabe a causa das explosões. Mas há rumores de que o motivo teria sido um vazamento de gás.
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