“Tive muito medo e, mesmo tempo, coragem de lutar pela minha vida”. As palavras são do velejador iraniano Ebrahim Hemmatnia, de 38 anos, resgatado em alto mar pela Marinha do Brasil após ser atacado por um cardume de tubarões. Naturalizado holandês, o estrangeiro desembarcou na Base Naval de Natal nesta segunda-feira (2). Ele contou que a embarcação dele, uma espécie de bote com rodas removíveis, levou mordidas no leme e na escotilha.
Aventureiro, Hemmatnia tentava dar uma volta ao mundo. A viagem começou no dia 23 de novembro, quando saiu da cidade de Dakar, no Senegal, mas acabou interrompida na quarta-feira, dia 28 de janeiro, quando foi atacado. "O bote, visto por baixo, tem o formato de um peixe. Por isso acredito que os tubarões atacaram”, explicou.
Em terra firme, a embarcação se transforma em um quadriciclo, tem vela e possui bateria recarregável à energia solar. Mas, sem o leme, acabou à deriva.
O estrangeiro foi localizado na tarde da quinta-feira (29) por uma aeronave da Força Aérea Brasileira. Ele estava a cerca de mil quilômetros ao Norte da costa potiguar. A aeronave foi acionada pelo Comando do 3º Distrito Naval, em Natal, e decolou da Base Aérea de Salvador.
Já o resgate só aconteceu na sexta-feira (30), quando foi retirado do mar pelo Navio-Patrulha Macau, que partiu da Base Naval de Natal.
Volta ao mundo
Hemmatnia contou que a volta o mundo vai continuar. Pelo roteiro original, de Dakar ele seguiria direto para Caracas, na Venezuela. De lá, iria até Lima, no Peru, seguindo a viagem pelo Oceano Pacífico. Agora, com a parada inesperada no Brasil, da capital potiguar o aventureiro seguirá para o Rio de Janeiro, de onde partirá para Lima até retomar o roteiro. A volta ao mundo deve durar quatro anos.
Hemmatnia contou que a volta o mundo vai continuar. Pelo roteiro original, de Dakar ele seguiria direto para Caracas, na Venezuela. De lá, iria até Lima, no Peru, seguindo a viagem pelo Oceano Pacífico. Agora, com a parada inesperada no Brasil, da capital potiguar o aventureiro seguirá para o Rio de Janeiro, de onde partirá para Lima até retomar o roteiro. A volta ao mundo deve durar quatro anos.
Embarcação, uma espécie de bote com rodas removíveis, levou mordidas no leme e na escotilha (Foto: Marksuel Figueiredo/Inter TV Cabugi)
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