Falta ácido fólico em 78,72% das unidades de saúde que realizam pré-natal. O levantamento foi divulgado ontem (5) pelo Sindicato dos Servidores em Saúde (Sindsaúde-RN). A substância é recomendada na gravidez para prevenir doenças neurológicas no bebê e outros problemas, como lábio leporino e distúrbios cardíacos.
A pesquisa foi realizada entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro em 47 centros médicos. E o resultado será encaminhado oficialmente ao Conselho Municipal de Saúde, ao Comitê Estadual de Mortalidade Materna e Infantil, à Câmara Municipal de Natal e ao Ministério Público.
A ideia é pedir que o MP realize nova vistoria, a exemplo de trabalho realizado em 2013, quando as 49 unidades oferecem acompanhamento às gestantes em Natal foram visitadas. Na época, os relatórios mostraram que nenhuma unidade oferecia todos os medicamentos necessários para o período da gravidez, como ácido fólico, sulfato ferroso, antibióticos, antieméticos e creme vaginal.
Naquele momento, as unidades também apresentavam outras deficiências. Faltavam profissionais em 81,63% das 49 unidades, mais da meta delas (57,1%) não possuíam autoclave, equipamento usado para esterilização, e 93,87% delas possuíam algum tipo de problema estrutural.
A coordenadora geral do Sindsaúde, Simone Dutra, quer que sejam reavaliadas as condições do atendimento neonatal.
“Uma medicação básica e barata, mas essencial para a gestação está faltando. Isso demonstra que o que é mais elementar na Saúde não é prioridade”, diz, aumentando as criticas à Prefeitura de Natal quando lembra o prefeito Carlos Eduardo vetou emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA) 2015 que beneficiavam a área.
Antes disso, o Conselho Municipal chegou a aprovar uma resolução a favor das emendas, recomendando ao chefe do Executivo municipal que aprovasse o remanejamento do orçamento. Os vereadores devem votar pela derrubada ou manutenção do veto após o recesso parlamentar, que termina no próximo dia 19.
A Unidade Básica de Saúde de Cidade Nova está sem o medicamento. O recebimento é mensal e varia de acordo com a demanda. O posto de saúde envia relatórios ao Departamento de Logística e Suporte (DLS) da Secretaria Municipal de Saúde Pública (SMS) om o número de gestantes cadastradas. Quem explica é a diretora da unidade, Adriana Aparecida.
Segundo ela, não costuma faltar o medicamento. “Recebemos em média 2 mil unidades e não costuma faltar. Foi só esse mês. Temos sulfato ferroso suficiente”, informa. As mães que não conseguiram encontrar os comprimidos no posto são encaminhadas à Maternidade Felipe Camarão. Na Maternidade, o administrador, Ulisses Cabral confirma que o abastecimento regular. “Toda quinta-feira chega medicamento”.
A SMS reconhece que existe a falta do medicamento. Por meio da assessoria de imprensa, informou que existe um processo licitatório que tramita em caráter emergencial para regularizar a chegada de medicamentos nas unidades de saúde até o final de fevereiro. O comunicado enfatizou ainda que a gestão do secretário Luís Roberto Fonseca, há apenas alguns à frente da pasta, está empenhada em resolver a questão.
Ácido fólico
Também conhecido por vitamina B9, o ácido fólico auxilia no fechamento do tubo neural do bebê durante as primeiras semanas de gestação. Caso contrário, o processo não se completa, podendo desencadear anencefalia ou deixar sequelas graves, como a impossibilidade de andar. A substância ainda evita doenças do coração, do trato urinário e fissuras lábio-palatinas no bebê.
Fontes naturais: Espinafre, vegetais de folhas verdes, fígado, levedo de cerveja, cenoura, gema de ovo. Dica: Antes de tomar qualquer medicação consulte seu médico.
A pesquisa foi realizada entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro em 47 centros médicos. E o resultado será encaminhado oficialmente ao Conselho Municipal de Saúde, ao Comitê Estadual de Mortalidade Materna e Infantil, à Câmara Municipal de Natal e ao Ministério Público.
A ideia é pedir que o MP realize nova vistoria, a exemplo de trabalho realizado em 2013, quando as 49 unidades oferecem acompanhamento às gestantes em Natal foram visitadas. Na época, os relatórios mostraram que nenhuma unidade oferecia todos os medicamentos necessários para o período da gravidez, como ácido fólico, sulfato ferroso, antibióticos, antieméticos e creme vaginal.
Naquele momento, as unidades também apresentavam outras deficiências. Faltavam profissionais em 81,63% das 49 unidades, mais da meta delas (57,1%) não possuíam autoclave, equipamento usado para esterilização, e 93,87% delas possuíam algum tipo de problema estrutural.
A coordenadora geral do Sindsaúde, Simone Dutra, quer que sejam reavaliadas as condições do atendimento neonatal.
“Uma medicação básica e barata, mas essencial para a gestação está faltando. Isso demonstra que o que é mais elementar na Saúde não é prioridade”, diz, aumentando as criticas à Prefeitura de Natal quando lembra o prefeito Carlos Eduardo vetou emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA) 2015 que beneficiavam a área.
Antes disso, o Conselho Municipal chegou a aprovar uma resolução a favor das emendas, recomendando ao chefe do Executivo municipal que aprovasse o remanejamento do orçamento. Os vereadores devem votar pela derrubada ou manutenção do veto após o recesso parlamentar, que termina no próximo dia 19.
A Unidade Básica de Saúde de Cidade Nova está sem o medicamento. O recebimento é mensal e varia de acordo com a demanda. O posto de saúde envia relatórios ao Departamento de Logística e Suporte (DLS) da Secretaria Municipal de Saúde Pública (SMS) om o número de gestantes cadastradas. Quem explica é a diretora da unidade, Adriana Aparecida.
Segundo ela, não costuma faltar o medicamento. “Recebemos em média 2 mil unidades e não costuma faltar. Foi só esse mês. Temos sulfato ferroso suficiente”, informa. As mães que não conseguiram encontrar os comprimidos no posto são encaminhadas à Maternidade Felipe Camarão. Na Maternidade, o administrador, Ulisses Cabral confirma que o abastecimento regular. “Toda quinta-feira chega medicamento”.
A SMS reconhece que existe a falta do medicamento. Por meio da assessoria de imprensa, informou que existe um processo licitatório que tramita em caráter emergencial para regularizar a chegada de medicamentos nas unidades de saúde até o final de fevereiro. O comunicado enfatizou ainda que a gestão do secretário Luís Roberto Fonseca, há apenas alguns à frente da pasta, está empenhada em resolver a questão.
Ácido fólico
Também conhecido por vitamina B9, o ácido fólico auxilia no fechamento do tubo neural do bebê durante as primeiras semanas de gestação. Caso contrário, o processo não se completa, podendo desencadear anencefalia ou deixar sequelas graves, como a impossibilidade de andar. A substância ainda evita doenças do coração, do trato urinário e fissuras lábio-palatinas no bebê.
Fontes naturais: Espinafre, vegetais de folhas verdes, fígado, levedo de cerveja, cenoura, gema de ovo. Dica: Antes de tomar qualquer medicação consulte seu médico.
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