O líder do PMDB lembrou episódios da campanha estadual de 2010 quando esteve aliado com o PR. “Hoje eu retribuo o gesto do PR escolhendo como pré-candidato, em respeito a legislação eleitoral, sou um homem da lei, não poderia ferir aqui a legislação eleitoral, mas faço para o PR oferecer como pré-candidato o deputado federal João Maia”, comentou, lembrando que quando começou a caminhada para o pleito deste ano o primeiro a ouvir foi o PR. “Se nós começamos juntos e se o PR todo quiser vamos chegar lá juntos”, frisou.
O deputado rebateu as críticas do PT. “É meu aliado nacional, mas quando eles falam mal de mim aqui deveriam perguntar a sua presidenta Dilma por que ela, quando tinha quatro candidatos para presidir a Câmara Federal, disse que escolhia o melhor candidato e escolheu o meu nome. Eles (o PT) falam mal de mim aqui, mas não tem coragem de falar mal de mim lá”, comentou.
Henrique foi além e disse que a cada dia o PT se isola mais. “Começamos com dois partidos. Agora estamos com 12 partidos. Quanto mais eles batem na gente, por ódio, despeito, por inveja, eles ainda não entenderam ainda que essa aliança não é para um, para dois, para três, mas para salvar o Rio Grande do Norte”, comentou.
O deputado disse que chega como pré-candidato com a “alma limpa e consciência”. Destacando que falava diretamente ao PMDB, o deputado federal afirmou: “o PMDB não ganharia só essa eleição onde estou como pré-candidato. Se ganharmos, vou agradecer, ser leal, correto, coerente com todos que estão aqui”. Ele destacou ainda que a campanha será “a união contra desunião; da agressão contra quem prega o respeito”.
O deputado federal João Maia disse que estava emocionado e sabia que as pessoas haviam comparecido ao evento porque “sabem que a política muda a vida das pessoas”. “A razão do Partido da República e seus aliados é servir ao povo do Rio Grande do Norte. Quem precisa de Governo não são os ricos, quem precisa são os mais humildes. Precisa de educação pública de qualidade para que seu filho possa ascender na vida pelo estudo. Precisa de segurança pública”, comentou.
Em tom crítico, João chamou atenção para o problema da segurança pública. “Precisamos de uma política de geração de emprego porque o trabalho é a verdadeira libertação do homem e da mulher”, destacou. O líder do PR falou da esperança e da necessidade de ações efetivas. “Precisamos de esperança, mas não é com discurso, é com ações efetivas de que isso vai acontecer.”
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