Azarão no início do Campeonato Paulista, quando perdeu jogadores importantes e enfrentou uma crise financeira com salários atrasados, o Santos conquistou o Campeonato Paulista na decisão por pênaltis (4 a 2) - no tempo normal venceu o Palmeiras por 2 a 1, neste domingo, na Vila Belmiro. O 21º título paulista do Santos tem a grife dos veteranos Robinho e Ricardo Oliveira, artilheiro da competição com 11 gols.
O Paulistão de 2015 marca a quarta conquista do Santos em sete finais consecutivas, desde 2009, com as taças de 2010, 2011, 2012 e a desta temporada. Remontado no início do ano, com 20 contratações e troca radical no comando do futebol, o Palmeiras foi longe. Da frustração por não ter sido campeão, sobra o alicerce de um time de muito futuro ainda neste ano.
Até a decisão chegar aos pênaltis, o clássico teve poucas emoções, muitas faltas, três expulsões e nenhum jogador de destaque. No primeiro tempo, quando tinha a vantagem de ter vencido o jogo de ida, o Palmeiras não teve coragem de atacar. Esperou o adversário que, por sua vez, também não partiu como um rolo compressor.
O Santos, embora tenha procurado mais o gol, ficou à espreita de um erro, uma falha no sistema defensivo. E foi feliz em duas bobeadas do rival alviverde. Na primeira, quando pediu impedimento de Robinho na sobra de um balão de Valencia. O craque não estava impedido e serviu David Braz para fazer o gol.
Este gol do zagueiro teve o poder de provocar um abatimento nos jogadores do técnico Oswaldo de Oliveira. Um tanto desnorteados, cometeram outro erro em uma infeliz rebatida de Vitor Hugo que sobrou para Ricardo Oliveira "matar" Fernando Prass.
O enredo da etapa inicial estava definido até que o árbitro Guilherme Ceretta de Lima expulsou Dudu e Geuvânio, que se enroscaram em um disputa acirrada por uma posição na área santista.
Com um jogador a menos cada, os dois times voltaram diferentes para o segundo tempo. O Santos se acovardou, recuando como um time pequeno. Robinho sumiu. O Palmeiras avançou suas peças e cresceu quando Oswaldo de Oliveira trocou Robinho por Cleiton Xavier. O time cresceu e chegou ao gol - Lucas com passe magistral de Valdivia -, que levaria a decisão do campeonato aos pênaltis.
Depois do gol, o time alviverde perdeu fôlego. Pressionou sem força e se desintegrou com a expulsão do zagueiro Victor Ramos, aos 35 minutos. Com nove em campo, a ordem era se defender para conduzir a decisão aos pênaltis. O Santos também estava morto e ainda perdeu a chance de liquidar a fatura com Ricardo Oliveira, barrado por Fernando Prass.
Na decisão por pênaltis, o time santista confirmou o título com quatro gols convertidos (David Braz, Gustavo Henrique, Victor Ferraz e Lucas Lima) contra dois do Palmeiras (Cleiton Xavier e Leandro Pereira marcaram; Rafael Marques e Jackson perderam). Festa na Vila Belmiro, que condecorou Robinho e Ricardo Oliveira os heróis de um time desacreditado, mas campeão paulista sim senhor.
Ficha técnica
Santos 2 (4) x (2) 1 Palmeiras
Santos - Vladimir; Victor Ferraz, Werley (Gustavo Henrique), David Braz e Chiquinho; Valencia (Leandrinho), Renato e Lucas Lima; Geuvânio, Robinho (Cicinho) e Ricardo Oliveira. Técnico: Marcelo Fernandes.
Palmeiras - Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Vitor Hugo e Zé Roberto; Gabriel (Amaral), Robinho (Cleiton Xavier), Valdivia (Jackson), Rafael Marques e Dudu; Leandro Pereira. Técnico: Oswaldo de Oliveira.
Gols - David Braz, aos 29, e Ricardo Oliveira, aos 43 minutos do primeiro tempo; Lucas, aos 20 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos - David Braz e Valencia (Santos); Dudu, Valdivia e Gabriel (Palmeiras).
Cartões vermelhos - Geuvânio (Santos); Dudu e Victor Ramos (Palmeiras).
Árbitro - Guilherme Ceretta de Lima.
Renda - R$ 1.555.280,00.
Público - 14.662 pagantes.
Local - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).
O Paulistão de 2015 marca a quarta conquista do Santos em sete finais consecutivas, desde 2009, com as taças de 2010, 2011, 2012 e a desta temporada. Remontado no início do ano, com 20 contratações e troca radical no comando do futebol, o Palmeiras foi longe. Da frustração por não ter sido campeão, sobra o alicerce de um time de muito futuro ainda neste ano.
Até a decisão chegar aos pênaltis, o clássico teve poucas emoções, muitas faltas, três expulsões e nenhum jogador de destaque. No primeiro tempo, quando tinha a vantagem de ter vencido o jogo de ida, o Palmeiras não teve coragem de atacar. Esperou o adversário que, por sua vez, também não partiu como um rolo compressor.
O Santos, embora tenha procurado mais o gol, ficou à espreita de um erro, uma falha no sistema defensivo. E foi feliz em duas bobeadas do rival alviverde. Na primeira, quando pediu impedimento de Robinho na sobra de um balão de Valencia. O craque não estava impedido e serviu David Braz para fazer o gol.
Este gol do zagueiro teve o poder de provocar um abatimento nos jogadores do técnico Oswaldo de Oliveira. Um tanto desnorteados, cometeram outro erro em uma infeliz rebatida de Vitor Hugo que sobrou para Ricardo Oliveira "matar" Fernando Prass.
O enredo da etapa inicial estava definido até que o árbitro Guilherme Ceretta de Lima expulsou Dudu e Geuvânio, que se enroscaram em um disputa acirrada por uma posição na área santista.
Com um jogador a menos cada, os dois times voltaram diferentes para o segundo tempo. O Santos se acovardou, recuando como um time pequeno. Robinho sumiu. O Palmeiras avançou suas peças e cresceu quando Oswaldo de Oliveira trocou Robinho por Cleiton Xavier. O time cresceu e chegou ao gol - Lucas com passe magistral de Valdivia -, que levaria a decisão do campeonato aos pênaltis.
Depois do gol, o time alviverde perdeu fôlego. Pressionou sem força e se desintegrou com a expulsão do zagueiro Victor Ramos, aos 35 minutos. Com nove em campo, a ordem era se defender para conduzir a decisão aos pênaltis. O Santos também estava morto e ainda perdeu a chance de liquidar a fatura com Ricardo Oliveira, barrado por Fernando Prass.
Na decisão por pênaltis, o time santista confirmou o título com quatro gols convertidos (David Braz, Gustavo Henrique, Victor Ferraz e Lucas Lima) contra dois do Palmeiras (Cleiton Xavier e Leandro Pereira marcaram; Rafael Marques e Jackson perderam). Festa na Vila Belmiro, que condecorou Robinho e Ricardo Oliveira os heróis de um time desacreditado, mas campeão paulista sim senhor.
Ficha técnica
Santos 2 (4) x (2) 1 Palmeiras
Santos - Vladimir; Victor Ferraz, Werley (Gustavo Henrique), David Braz e Chiquinho; Valencia (Leandrinho), Renato e Lucas Lima; Geuvânio, Robinho (Cicinho) e Ricardo Oliveira. Técnico: Marcelo Fernandes.
Palmeiras - Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Vitor Hugo e Zé Roberto; Gabriel (Amaral), Robinho (Cleiton Xavier), Valdivia (Jackson), Rafael Marques e Dudu; Leandro Pereira. Técnico: Oswaldo de Oliveira.
Gols - David Braz, aos 29, e Ricardo Oliveira, aos 43 minutos do primeiro tempo; Lucas, aos 20 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos - David Braz e Valencia (Santos); Dudu, Valdivia e Gabriel (Palmeiras).
Cartões vermelhos - Geuvânio (Santos); Dudu e Victor Ramos (Palmeiras).
Árbitro - Guilherme Ceretta de Lima.
Renda - R$ 1.555.280,00.
Público - 14.662 pagantes.
Local - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).
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