Não há previsão para conserto do único tomógrafo do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, que chega a realizar até seis mil exames, mensalmente. O tubo de imagem do equipamento – de marca Philips - queimou, na noite da terça-feira (31) e, segundo informou a diretora do HWG, Fátima Pereira, por meio da assessoria de imprensa do hospital, a empresa que detém o contrato de garantia e manutenção avisou, ontem (8), que a peça não está disponível no Brasil. Será necessário importá-la da Alemanha.
Desde a noite do dia 31 de março, os pacientes que precisam do exame, com urgência, são encaminhados ao Hospital Dr. Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim. De acordo com a assessoria do hospital, de 1º de abril até ontem (8), 132 procedimentos já haviam sido realizados no Deoclécio. Ontem, por volta das 16h45, mais três pacientes aguardavam encaminhamentos.
A queima do equipamento coincide com a data em que uma árvore tombou na Avenida Senador Salgado Filho e atingiu a rede de energia elétrica. A região ficou às escuras entre às 10h30 e 17h. Fátima Pereira explicou que o problema ocorreu quando a energia retornou, no início da noite. A carga elétrica, segundo ela, “foi tão grande que os nobreaks não conseguiram estabilizar a rede”. Apesar do incidente, ela garantiu que os geradores do hospital funcionaram a contento.
O aparelho de tomografia computadorizada tem seis anos. O prazo dado pela empresa era de que a peça seria substituída até hoje (9), porém, ontem, informou que não teria como definir novo prazo. Os médicos alertam para a gravidade do problema. “Um minuto pode representar a diferença entre a vida e a morte. Mandar um paciente grave para outro hospital fazer uma tomografia, e depois voltar para o médico, é muito perigoso”, afirmou o médico intensivista Sebastião Paulino, ressaltando que diariamente as equipes de saúde do Walfredo e do Clóvis Sarinho trabalham sem algum medicamento ou material de uso ambulatorial.
A diretora explicou que a falta de alguns insumos é comum em todo o sistema de saúde e as unidades costumam trocar medicamentos quando isso acontece. Ela informou que o orçamento de 2015 já foi liberado pelo Governo e as primeiras compras devem ser feitas até o final de abril. “Se até lá isso não acontecer aí sim poderemos ter problemas”, prevê a diretora.
Escalas
Além dos problemas técnicos e de abastecimento, as aposentadorias de médicos têm dificultado o fechamento das escalas de plantões nas UTIs. Até ontem, a escala para o próximo dia 31 estava em aberto, com risco de desfalque. A unidade de saúde conta com 45 leitos de UTI. Dos 380 médicos disponíveis, 35 são intensivistas e nove, intensivistas infantis.
De acordo com o setor pessoal do HWG quatro intensivistas gozam, atualmente, de licença prêmio, com pedido de aposentadoria ao final do período. Dois médicos, não intensivistas, se aposentaram este ano. Em 2014, 18 médicos deixaram o Walfredo. Onze de diversas especialidades se aposentaram, três foram demitidos e quatro ficaram à disposição da Secretaria de Estado da Saúde Pública. Sem perspectivas de concurso público, a Sesap elabora um aditivo no contrato com a Cooperativa Médica (Coopmed/RN) para incluir intensivistas. Por meio de assessoria de imprensa, a Secretaria confirmou que formula o aditivo, mas adiantou detalhes. A coordenadora de Hospitais e Unidades de Referência (Cohur), Milena Martins, reconheceu que há necessidade de contratação de mais médicos, mas não precisou o número.
Desde a noite do dia 31 de março, os pacientes que precisam do exame, com urgência, são encaminhados ao Hospital Dr. Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim. De acordo com a assessoria do hospital, de 1º de abril até ontem (8), 132 procedimentos já haviam sido realizados no Deoclécio. Ontem, por volta das 16h45, mais três pacientes aguardavam encaminhamentos.
A queima do equipamento coincide com a data em que uma árvore tombou na Avenida Senador Salgado Filho e atingiu a rede de energia elétrica. A região ficou às escuras entre às 10h30 e 17h. Fátima Pereira explicou que o problema ocorreu quando a energia retornou, no início da noite. A carga elétrica, segundo ela, “foi tão grande que os nobreaks não conseguiram estabilizar a rede”. Apesar do incidente, ela garantiu que os geradores do hospital funcionaram a contento.
O aparelho de tomografia computadorizada tem seis anos. O prazo dado pela empresa era de que a peça seria substituída até hoje (9), porém, ontem, informou que não teria como definir novo prazo. Os médicos alertam para a gravidade do problema. “Um minuto pode representar a diferença entre a vida e a morte. Mandar um paciente grave para outro hospital fazer uma tomografia, e depois voltar para o médico, é muito perigoso”, afirmou o médico intensivista Sebastião Paulino, ressaltando que diariamente as equipes de saúde do Walfredo e do Clóvis Sarinho trabalham sem algum medicamento ou material de uso ambulatorial.
A diretora explicou que a falta de alguns insumos é comum em todo o sistema de saúde e as unidades costumam trocar medicamentos quando isso acontece. Ela informou que o orçamento de 2015 já foi liberado pelo Governo e as primeiras compras devem ser feitas até o final de abril. “Se até lá isso não acontecer aí sim poderemos ter problemas”, prevê a diretora.
Escalas
Além dos problemas técnicos e de abastecimento, as aposentadorias de médicos têm dificultado o fechamento das escalas de plantões nas UTIs. Até ontem, a escala para o próximo dia 31 estava em aberto, com risco de desfalque. A unidade de saúde conta com 45 leitos de UTI. Dos 380 médicos disponíveis, 35 são intensivistas e nove, intensivistas infantis.
De acordo com o setor pessoal do HWG quatro intensivistas gozam, atualmente, de licença prêmio, com pedido de aposentadoria ao final do período. Dois médicos, não intensivistas, se aposentaram este ano. Em 2014, 18 médicos deixaram o Walfredo. Onze de diversas especialidades se aposentaram, três foram demitidos e quatro ficaram à disposição da Secretaria de Estado da Saúde Pública. Sem perspectivas de concurso público, a Sesap elabora um aditivo no contrato com a Cooperativa Médica (Coopmed/RN) para incluir intensivistas. Por meio de assessoria de imprensa, a Secretaria confirmou que formula o aditivo, mas adiantou detalhes. A coordenadora de Hospitais e Unidades de Referência (Cohur), Milena Martins, reconheceu que há necessidade de contratação de mais médicos, mas não precisou o número.
Nenhum comentário:
Postar um comentário