Começa na Suíça a Conferência de Paz sobre a Síria. Quarenta países integram o encontro, que tem poucas perspectivas de levar a uma solução para os quase três anos de guerra civil no país árabe. Esta é a primeira vez que representantes do governo de Damasco e membros da oposição tentam negociar na mesma mesa.
A reunião foi aberta pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon, que lembrou dos esforços feitos nos últimos 18 meses desde a primeira conferência, em Genebra, para colocar os dois lados do conflito frente-a-frente. Nos últimos dias, um convite feito pela ONU ao Irã, aliado de Bashar Al-Assad, quase fez com que opositores cancelassem a presença. Porém, o convite foi retirado, garantindo a participação dos sírios.
Ao discursar, Ban Ki-Moon afirmou que todos os sírios desejam uma transição de governo liderada pelos próprios sírios. Enquanto o plano de estabelecer corredores de ajuda humanitária encontram concordância de governo e oposição, não há nenhum tipo de consenso político.
Al-Assad, representado pelo ministro do Exterior, Wallid Mouallen, demonstrou que não tem intenção de renunciar ou mesmo partilhar o poder. Em seu pronunciamento, o ministro acusou terroristas de lutarem no país e afirmou que sob o slogan de uma suposta revolução, crianças estão sendo mortas nas escolas.
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