Com a cidade onde mora sem abastecimento regular desde agosto do ano
passado, um agricultor de Ipueira, na região Seridó do Rio Grande do
Norte, resolveu se virar para garantir mais água dentro de casa em que
vive com uma irmã e uma sobrinha. Com os conhecimentos adquiridos em
conversas com um primo geólogo, José do Nascimento Medeiros, de 57 anos,
conhecido como 'Zé de Hercílio', criou uma máquina e escavou um poço de
oito metros dentro do próprio terreno.
"A falta de água estava grande. Quando começou a faltar nas cisternas, resolvi furar esse poço", afirma o agricultor, que afirma não ter plantado nada nos últimos dois anos por causa da seca. Quando o nível do Açude Martelo, localizado na Paraíba, baixou de vez, a Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) suspendeu o abastecimento da cidade, complicando a situação dos moradores.
Zé de Hercílio descobriu o poço ao observar que em determinado local do terreno as plantas não morriam. Usando o que aprendeu com o primo, o agricultor descobriu a localização exata e começou a perfurar. "Montei uma espécie de bate-estaca antigo. Tem oito metros de profundidade e a coluna de água chega a três metros. Dá para tirar até mil litros por hora", explica.
Para extrair o líquido com mais velocidade, Zé de Hercílio instalou uma bomba manual no local. A água do poço, segundo ele, tem sido usada para serviços domésticos, mas não para consumo. "Uma moradora daqui trabalha em um laboratório na Paraíba e vai levar para análise. Só aí saberemos se pode consumir", diz o agricultor, esperançoso e ao mesmo tempo precavido com a descoberta.
"A falta de água estava grande. Quando começou a faltar nas cisternas, resolvi furar esse poço", afirma o agricultor, que afirma não ter plantado nada nos últimos dois anos por causa da seca. Quando o nível do Açude Martelo, localizado na Paraíba, baixou de vez, a Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) suspendeu o abastecimento da cidade, complicando a situação dos moradores.
Zé de Hercílio descobriu o poço ao observar que em determinado local do terreno as plantas não morriam. Usando o que aprendeu com o primo, o agricultor descobriu a localização exata e começou a perfurar. "Montei uma espécie de bate-estaca antigo. Tem oito metros de profundidade e a coluna de água chega a três metros. Dá para tirar até mil litros por hora", explica.
Para extrair o líquido com mais velocidade, Zé de Hercílio instalou uma bomba manual no local. A água do poço, segundo ele, tem sido usada para serviços domésticos, mas não para consumo. "Uma moradora daqui trabalha em um laboratório na Paraíba e vai levar para análise. Só aí saberemos se pode consumir", diz o agricultor, esperançoso e ao mesmo tempo precavido com a descoberta.
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