Os primeiros caminhões começaram a chegar no início da manhã, transportando os contêineres onde serão montadas as instalações do canteiro de obras. Além dessa estrutura, será criado ainda uma espécie de escritório, onde os moradores poderão se inscrever para tentar uma vaga de trabalho na obra.
“A orientação que temos da Semopi é que a maioria dos funcionários seja da comunidade. Assim, eles irão passar por uma triagem para vermos em que serviços eles se enquadram dentro do que vamos executar. Temos vagas para servente, pedreiro, carpinteiro, ferreiro, lanterneiro, além de outras funções. Em média, teremos entre 40 e 50 homens. Haverá período com mais pessoas, outros com menos”, afirmou Jarbas.
O deslizamento de terra em Mãe Luiza começou em 13 de junho, devido as fortes chuvas e o rompimento de tubulações de drenagem. O desabamento das encostas entre as ruas Atalaia, Guanabara e Sílvio Pedroza deixou 165 famílias desabrigadas, destruiu 26 casas e interditou outras 137. A terra que cedeu estava em um terreno localizado em uma ladeira e o incidente destruiu, além de várias casas, uma escadaria e a tubulação de esgoto.
Atualmente, os moradores da área afetada, estão sendo beneficiadas pelo auxílio moradia, pago pela Prefeitura de Natal, até que novas moradias sejam construídas. O projeto de recuperação de Mãe Luiza passou pelo Ministério das Cidades, Planejamento e integração, mas devido ao processo eleitoral ficou parado durante quase cinco meses. Em novembro, o Ministério da Integração (MI) garantiu a liberação de R$ 5,6 milhões para a realização de obras de infraestrutura no bairro.
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