O lugar onde atualmente está a cratera aberta pelas chuvas em junho do ano passado, entre as ruas Atalaia e a avenida Sílvio Pedroza, em Mãe Luiza começa a tomar novos formatos e contornos. Ontem (22), operários da TecnoPav, empresa responsável pela reurbanização da área iniciaram o trabalho de retirada das tubulações da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) - colocadas em caráter emergencial para escoamento de água, em caso de chuvas - e de aterramento da cratera.
O secretário de Obras de Natal, Tomaz Neto, explica que a primeira etapa da obra consiste em construir uma drenagem provisória para garantir que, mesmo com chuvas, a obra não sofra consequências. "Vamos aterrar a área, para que mesmo sem a lona, a chuva não cause danos ao andamento da obra. Isso vai garantir segurança. Essa drenagem provisória vai permanecer no local até que a definitiva seja concluída", disse.
De frente para as obras de recuperação da área afetada pelos deslizamentos de terra, o diretor da TecnoPav (empresa de engenharia responsável pelo trabalho), Jarbas Cavalcanti, diz que “a partir de terça-feira já pode chover” e que até lá, quando essa primeira etapa estiver pronta, a região estará segura. Ele reforça que “o ideal seria colocar uma grua para deslocar o material, mas daqui que instalasse a grua, o aterro já estaria concluído”. Jarbas informou que conta hoje com 10 caçambas no canteiro. A mão de obra fica por conta de 40 homens, sendo 22 no campo. Nove são do bairro.
Jackson Ozendo é um deles. Soube que havia vagas disponíveis através dos amigos do bairro. “Também já tinha trabalhado com um dos engenheiros em outra empresa. A gente já se conhecia e isso facilitou minha vinda”, disse. O contrato vence em seis meses, mas a população acredita que tudo seja feito a tempo. O clima é de otimismo.
“A obra demorou a começar, mas a gente espera que agora seja rapidamente concluída”, disse o autônomo Rafael Henrique. Dona Terezinha de Jesus confessa que “a expectativa é muito grande” para ver o bairro reconstruído e ter de volta a vista para o mar da calçada de sua casa, vizinha a muitas que foram desapropriadas. “Eu tive medo. Agora não tenho mais”, disse ela.
Os reparos começaram no dia 12 de janeiro e o projeto se divide em quatro etapas. A primeira tem o objetivo de garantir segurança à construção. “Essa fase inicial é para mobilização, montagem de canteiro - que está sendo concluído - e recomposição do aterro, para estabilização do talude (da ribanceira)”, explicou o engenheiro Ewaldo Oliveira.
Após concluído o aterro - a expectativa é que isso aconteça em 40 dias - é a vez da drenagem entre as avenidas Guanabara e Sílvio Pedroza e da macrodrenagem do bairro, que terá 2 mil metros de tubos com diâmetros que variam entre 400 mm e 1.200 mm. Só então, o lugar tomará nova forma, com o início da construção do posto policial e do acesso ao morro, com rampas e escadaria. A iluminação e o projeto paisagístico completam a obra, que custará R$ 5,6 milhões garantidos pelo Ministério da Integração, em novembro.
Desastre
Uma cratera com 10 mil metros quadrados e 30 metros de profundidade se abriu entre os bairros de Mãe Luiza e Areia Preta, em junho de 2014. Com chuvas que ultrapassaram os 285 milímetros, parte do asfalto cedeu e deslizou barranco abaixo, levando também as calçadas das residências, pedras e muita terra para a Via Costeira. Na época 137 casas foram interditadas, 36 desmoronaram e 111 tiveram rachaduras.
O secretário de Obras de Natal, Tomaz Neto, explica que a primeira etapa da obra consiste em construir uma drenagem provisória para garantir que, mesmo com chuvas, a obra não sofra consequências. "Vamos aterrar a área, para que mesmo sem a lona, a chuva não cause danos ao andamento da obra. Isso vai garantir segurança. Essa drenagem provisória vai permanecer no local até que a definitiva seja concluída", disse.
De frente para as obras de recuperação da área afetada pelos deslizamentos de terra, o diretor da TecnoPav (empresa de engenharia responsável pelo trabalho), Jarbas Cavalcanti, diz que “a partir de terça-feira já pode chover” e que até lá, quando essa primeira etapa estiver pronta, a região estará segura. Ele reforça que “o ideal seria colocar uma grua para deslocar o material, mas daqui que instalasse a grua, o aterro já estaria concluído”. Jarbas informou que conta hoje com 10 caçambas no canteiro. A mão de obra fica por conta de 40 homens, sendo 22 no campo. Nove são do bairro.
Jackson Ozendo é um deles. Soube que havia vagas disponíveis através dos amigos do bairro. “Também já tinha trabalhado com um dos engenheiros em outra empresa. A gente já se conhecia e isso facilitou minha vinda”, disse. O contrato vence em seis meses, mas a população acredita que tudo seja feito a tempo. O clima é de otimismo.
“A obra demorou a começar, mas a gente espera que agora seja rapidamente concluída”, disse o autônomo Rafael Henrique. Dona Terezinha de Jesus confessa que “a expectativa é muito grande” para ver o bairro reconstruído e ter de volta a vista para o mar da calçada de sua casa, vizinha a muitas que foram desapropriadas. “Eu tive medo. Agora não tenho mais”, disse ela.
Os reparos começaram no dia 12 de janeiro e o projeto se divide em quatro etapas. A primeira tem o objetivo de garantir segurança à construção. “Essa fase inicial é para mobilização, montagem de canteiro - que está sendo concluído - e recomposição do aterro, para estabilização do talude (da ribanceira)”, explicou o engenheiro Ewaldo Oliveira.
Após concluído o aterro - a expectativa é que isso aconteça em 40 dias - é a vez da drenagem entre as avenidas Guanabara e Sílvio Pedroza e da macrodrenagem do bairro, que terá 2 mil metros de tubos com diâmetros que variam entre 400 mm e 1.200 mm. Só então, o lugar tomará nova forma, com o início da construção do posto policial e do acesso ao morro, com rampas e escadaria. A iluminação e o projeto paisagístico completam a obra, que custará R$ 5,6 milhões garantidos pelo Ministério da Integração, em novembro.
Desastre
Uma cratera com 10 mil metros quadrados e 30 metros de profundidade se abriu entre os bairros de Mãe Luiza e Areia Preta, em junho de 2014. Com chuvas que ultrapassaram os 285 milímetros, parte do asfalto cedeu e deslizou barranco abaixo, levando também as calçadas das residências, pedras e muita terra para a Via Costeira. Na época 137 casas foram interditadas, 36 desmoronaram e 111 tiveram rachaduras.
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