Dunga, mais uma vez, é o técnico da Seleção Brasileira de Futebol. O capitão do tetra e treinador da equipe na África do Sul, em 2010, foi apresentado nesta terça-feira (22) e prometeu muito trabalho, seriedade e que vai tentar melhorar a relação com a imprensa.
Em quase uma hora de entrevista, Dunga disse que o principal objetivo é a Copa de 2018, mas que não fará promessa à torcida. "Não vou vender sonhos. Vou mostrar o trabalho", disse.
Para a reformulação da equipe, Dunga disse que não vai abrir mão dos jogadores experientes e deixou claro que, apesar do foco serem as competições dos próximos anos, os amistosos desse ano serão importantes para que o time ganhe confiança.
"Não vamos convocar jogadores porque são novos. Queremos qualidade. Se forem novos, tudo bem. É importante a mescla com jogadores mais experientes", explicou o treinador. "O meu objetivo é tirar o melhor da individualidade de cada jogador e usar em prol do coletivo".
Sem atuar como treinador desde sua passagem pelo Internacional, quando foi campeão gaúcho em 2013, Dunga disse que recebeu diversas propostas de clubes do Brasil e exterior, mas que não precisava divulgar "para qualquer tipo de valorização". "Não adianta eu dizer que me aperfeiçoei, que fiz isso ou aquilo. O que vocês querem, e eu também, são resultados".
Questionado sobre a rejeição de boa parte da torcida brasileira, Dunga usou Nelson Mandela como exemplo. "Minha meta é mudar a maneira das pessoas pensarem ao meu respeito. Nelson Mandela tinha tudo contra ele antes da primeira eleição e conseguiu mudar tudo, com muita paciência. Espero ter 1% da paciência e sabedoria de Nelson Mandela para mudar isso".
Ainda na coletiva, o coordenador da CBF, Gilmar Rinaldi, disse que a nova comissão técnica está sendo montada e que será confirmada nos próximos dias.
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