A capital da Venezuela teve mais um dia de protestos violentos. Estudantes entraram em confronto com a polícia, em Caracas, durante a marcha antigoverno desta quinta-feira. A tropa de choque foi hostilizada pelos jovens, que tentavam ultrapassar uma barreira imposta pelos policiais.
Houve troca de agressões. Mascarados atacaram os soldados com pedras, e blindados revidaram com jatos de água. O protesto foi uma resposta à prisão do prefeito de San Cristóbal, cidade naregião oeste do país.
Daniel Ceballos está detido desde quarta-feira, acusado de incitar um levante contra o presidente. Ele foi o segundo político preso em pouco mais de um mês. Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular, está detido desde 18 de fevereiro, acusado de crimes de terrorismo.
Nesta quinta-feira, a Justiça decretou que ele ficará sob custódia por mais 45 dias. A ONG "Human Rights Watch" classificou o episódio como "abuso de poder". Os protestos na Venezuela começaram há quase três meses, motivados pela escassez de produtos básicos, as altas taxas de violência e a inflação galopante. Vinte e nove pessoas já morreram.
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