De acordo com Ricardo Sérgio Feitosa, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e membro do Projeto Tamar, a tartaruga-gigante não tem resistência para ser mantida em cativeiro, mas a remoção dela para o aquário foi necessária para que receba a atenção necessária.
"Ela está com uma nadadeira amputada, precisa de cuidados. Vamos providenciar o tratamento dela para realizar a soltura em alto-mar o mais rápido possível", explicou Feitosa.
Segundo o Projeto Tamar, a tartaruga-gigante é a maior de todos os indivíduos da família dos quelônios. No Brasil, já foram registrados espécimes com até 182 centímetros de "comprimento curvilíneo de carapaça", parâmetro de medição usado. A maior tartaruga já encontrada no mundo tinha 2,56 metros de comprimento. Em média, o animal pesa até 700 quilos. A mais pesada já vista, porém, tinha 916 quilos.
A tartaruga-gigante vive sempre em alto-mar e se alimenta preferencialmente de águas-vivas, aproximando-se do litoral apenas para desova. A área de desova regular da espécie fica no litoral Norte do Espírito Santo, com relatos de desovas ocasionais em praias do Rio Grande do Norte, da Bahia, do Rio de Janeiro, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Há também registros de ocorrências reprodutivas no litoral do Piauí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário