Com a ajuda de uma ‘teresa’, espécie de corda feita com lençóis emendados, um preso escalou o muro e fugiu na madrugada desta segunda-feira (22) da Cadeia Pública de Nova Cruz, na região Agreste do Rio Grande do Norte. A direção da unidade identificou o detento como Ricardo Tomaz de Oliveira, o ‘Rico’, de 23 anos. Segundo a PM, testemunhas disseram que o preso fugiu pelado.
Ainda segundo a Polícia Militar, o fugitivo estava preso por tentar matar um primo dele. Em contato com o G1, o sargento Oliveira, que trabalha na região, informações sobre o detento podem ser repassadas à PM pelos telefones (84) 3247-2245 ou (84) 98123-8200.
326 fugitivos
Também na madrugada desta segunda, 32 presos escaparam da Penitenciária Estadual Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega, o ‘Pereirão’, que fica na cidade de Caicó, região Seridó potiguar. Para fugir, os detentos usaram um túnel aberto a partir do pavilhão C. "A escavação saiu no pé do muro, sob uma caixa d'água que tirou a visão dos guariteiros", explicou o secretário Wallber Virgolino.
326 fugitivos
Também na madrugada desta segunda, 32 presos escaparam da Penitenciária Estadual Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega, o ‘Pereirão’, que fica na cidade de Caicó, região Seridó potiguar. Para fugir, os detentos usaram um túnel aberto a partir do pavilhão C. "A escavação saiu no pé do muro, sob uma caixa d'água que tirou a visão dos guariteiros", explicou o secretário Wallber Virgolino.
Com as fugas desta segunda, chega a 326 o número de presos que conseguiram escapar do sistema penitenciário potiguar somente este ano. Em 2015, fugiram 212. Alguns foram recapturados, mas nem a Secretaria de Justiça (Sejuc) nem a Secretaria de Segurança Pública (Sesed) conseguem precisar quantos foram encontrados e levados de volta aos presídios.
Fugas de 2016
- Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta: 102 fugitivos em 12 fugas (19 e 21 de janeiro, 21 e 24 de fevereiro, 10 e 13 de março, 10, 16, 18 e 23 de abril, 2 de maio e 8 de junho);
- Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta: 102 fugitivos em 12 fugas (19 e 21 de janeiro, 21 e 24 de fevereiro, 10 e 13 de março, 10, 16, 18 e 23 de abril, 2 de maio e 8 de junho);
- Cadeia Pública de Natal, em Natal: 46 fugitivos em 1 fuga (12 de janeiro);
- Centro de Detenção Provisória da Ribeira, em Natal: 46 fugitivos em 5 fugas (12 de fevereiro, 7 de março, 25 de abril , 9 de maio e 31 de julho);
- Penitenciária Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega, o ‘Pereirão’, em Caicó: 46 fugitivos em 2 fugas (14 de julho e 22 de agosto);
- Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio, em Mossoró: 24 fugitivos em 6 fugas (1º, 22, 29 e 30 de janeiro, 8 de março e 22 de abril);
- Cadeia Pública de Caraúbas, em Caraúbas:12 fugitivos em 2 fugas (5 de março e 6 de junho);
- Complexo Penal Dr. João Chaves, em Natal:9 fugitivos em 1 fuga (5 de junho);
- Centro de Detenção Provisória de Parnamirim, em Parnamirim: 8 fugitivos em 2 fugas (25 de março e 7 de junho);
- Presídio Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta: 7 fugitivos em 1 fuga (27 de março);
- Cadeia Pública de Mossoró, em Mossoró: 6 fugitivos em 2 fugas (1º de março e 11 de abril);
- Cadeia Pública de Mossoró, em Mossoró: 4 fugitivos em 1 fuga (19 de julho);
- Centro de Detenção Provisória de Macau, em Macau: 4 fugitivos em 1 fuga (14 de janeiro);
- Centro de Detenção Provisória de Patu, em Patu: 4 fugitivos em 1 fuga (4 de abril);
- Centro de Detenção Provisória do Potengi, em Natal: 3 fugitivos em 2 fuga (17 de janeiro, 18 de maio);
- Centro de Detenção Provisória de Ceará-Mirim, em Ceará-Mirim: 2 fugitivos em 1 fuga (24 de janeiro);
- Centro de Detenção Provisória de Jucurutu, em Jucurutu: 2 fugitivos em 1 fuga (8 de agosto);
- Centro de Detenção Provisória de Candelária, em Natal: 1 fugitivo em 1 fuga (24 de junho);
- Cadeia Pública de Nova Cruz, em Nova Cruz : 1 fugitivo em 1 fuga (22 de agosto)
Total: 326 fugitivos
Sistema em calamidade
O sistema penitenciário potiguar não passa por um bom momento. E faz tempo. Em março de 2015, após uma série de rebeliões em várias unidades prisionais, o governo decretou estado de calamidade pública e pediu ajuda à Força Nacional. Para a recuperação de 14 presídios, todos depredados durante os motins, foram gastos mais de R$ 7 milhões. Tudo em vão. As melhorias feitas foram novamente destruídas. Atualmente, em várias unidades, as celas não possuem grades e os presos circulam livremente dentro dos pavilhões.
O sistema penitenciário potiguar não passa por um bom momento. E faz tempo. Em março de 2015, após uma série de rebeliões em várias unidades prisionais, o governo decretou estado de calamidade pública e pediu ajuda à Força Nacional. Para a recuperação de 14 presídios, todos depredados durante os motins, foram gastos mais de R$ 7 milhões. Tudo em vão. As melhorias feitas foram novamente destruídas. Atualmente, em várias unidades, as celas não possuem grades e os presos circulam livremente dentro dos pavilhões.
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