A Secretaria Municipal de Saúde de Natal prorrogou a campanha de vacinação contraH1N1 até o dia 3 de junho. Até a manhã de quarta-feira (18), Natal imunizou 106.256 pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, o que corresponde a 63,88% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. A meta é imunizar aproximadamente 165 mil pessoas na capital potiguar, o que corresponde a 80% da população total do público-alvo, que é de 189 mil pessoas, cumprindo o calendário nacional de vacinação. Para garantir o cumprimento da meta, o município disponibilizará 69 salas de vacinas espalhadas pelos cinco distritos sanitários de Natal, aberta das 8h às 16h.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), a meta em todo o Rio Grande do Norte é vacinar 776.019 pessoa. O estado alcançou, até a manhã desta quinta (19), 64% da meta.
A campanha nacional de vacinação contra H1N1 tem como objetivo reduzir as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus na população alvo da campanha. Para se vacinar é preciso levar a carteira de identidade e cartão de vacinação. No caso de portador de doença crônica, é necessário levar um documento que comprove a doença.
Entre os grupos prioritários, já foram imunizados 56.470 idosos (66,14% da meta), 4.309 gestantes (48,43%), 783 puérperas (53,56%), 17.322 trabalhadores de saúde (83,31%) e 27.372 crianças entre seis meses e cinco anos de idade (55,40%).
O secretário Luiz Roberto Fonseca explica que o município decidiu prorrogar a campanha como forma de garantir que o maior número de pessoas, que estão dentro do grupo prioritário, consiga ser imunizada e orienta o público-alvo a procurar uma unidade de saúde para se vacinar em função da gravidade da doença. Ele destaca que a secretaria montou uma estrutura de modo a garantir a vacina em todas as unidades de saúde do município.
Os grupos prioritários e que devem tomar a vacina são crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas, trabalhador de saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).
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