O concurso levou ao pátio da Funcarte cerca de mil pessoas. Ao som da Banda Dugiba, cinco belas candidatas, carismáticas e com muito samba no pé concorrem ao posto de Rainha do Carnaval. As provas consistiram em apresentações de frevo, samba e avaliação de simpatia e carisma. Os mesmos critérios para o Rei Momo. Os vencedores receberam as coroas do rei e da rainha que deixam o trono (Rubens e Margot) para começar uma longa maratona de 15 dias de folia em seis Pólos Multiculturais.
A abertura oficial do Carnaval de Natal será na quinta-feira, 4 de fevereiro, no Largo do Atheneu, com o tradicional Baile de Máscaras. A atração principal será Spok Frevo Orquestra, de Recife.
Na sexta-feira (5/2) a folia relembra os carnavais de antigamente. O evento Grandes Carnavais reúne oito blocos ao som de Armandinho, Detroit e Alphorria, no Largo Atheneu. Antes, os foliões estarão concentrados em bares e depois sairão pelas ruas para o “grande encontro”. Ainda na sexta, em Ponta Negra o lendário Alceu Valença vai agitar a multidão. “Quero agradecer a todos os blocos do passado que estarão conosco esse ano”, relembrou o prefeito.
No sábado (6), a festa tem opções para todos os públicos. Na Redinha, a banda Grafith arrastará a massa. Em Ponta Negra a folia está garantida com Moraes Moreira e banda. Domingo (7) é a vez da banda Monobloco mostrar versatilidade em dose dupla. Primeiro os artistas se apresentam na Redinha e depois seguem para Ponta Negra.
Ainda no domingo, o desfile das Kengas no Centro Histórico terá o show inédito de Baby do Brasil com Paulinho Boca de Cantor. Segunda-feira também é dia de festa no Carnaval Multicultural de Natal. Elba Ramalho faz show no polo Ponta Negra e Cavaleiros do Forró se apresenta na Redinha.
Terça-feira o Polo Rocas recebe Neguinho da Beija Flor enquanto Margareth Menezes se apresenta em Ponta Negra. “O nosso querido bairro das Rocas pediu e a gente não tinha como negar. Por isso trouxemos o Neguinho da Beija-Flor”, disse o prefeito.
Este ano, em função da crise, muitas prefeituras do Rio Grande do Norte não vão patrocinar o carnaval de rua. É o caso de Macau. O prefeito tentou transferir a tarefa para a iniciativa privada, mas as negociações terminaram fracassando em função de divergências com o Ministério Público. Depois de várias tentativas de acordo, o empresário Serginho Lisboa, administrador da empresa responsável pela organização do "mela-mela" e das atrações da Arena Carnaval, divulgou nota nas redes sociais em que reforçou a impossibilidade de realizar a festa diante da falta de garantias oferecidas pelo município. "Poderíamos [realizar os eventos] se tivéssemos as garantias reais de segurança, saúde e infraestrutura para o carnaval. Busquei contato com o prefeito e não consegui. Precisava de garantias escritas e assinadas", disse em nota. Ainda segundo o empresário, o Ministério Público sinalizou que poderia intervir com medida cautelar caso a realização do carnaval se concretizasse, cancelando as atividades em cima da hora. Além disso, Lisboa acredita que o Carnaval está sendo alvo de "boicote" por "por quase todos que detém de influência política", conforme afirmou na publicação.
Em Jucurutu, a folia será privada. Cidade com o maior e mais tradicional carnaval do Seridó, Caicó também confirmou a folia e a prefeitura espera que as chuvas caída nos últimos dias atenuem a situação do abastecimento, um dos principais problemas enfrentados pelos foliões no ano passado.
Em dificuldades financeiras por causa da queda na arrecadação tanto dos impostos municipais como das transferências constitucionais, a Prefeitura de Mossoró desistiu de patrocinar a folia. Em Parnamirim, a Secretaria de Turismo ainda não confirmou a programação, mas a festa deste ano deverá ser semelhante à do ano passado, o chamado Carnaval Pé no Chão, como gostava de chamar o ex-prefeito Agnelo Alves.
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