A atriz, cantora, coreógrafa e diretora Marília Pêra morreu às 6h de ontem (5), no Rio de Janeiro, aos 72 anos. A atriz, que lutava contra um câncer há dois anos, morreu em casa no bairro de Ipanema, ao lado da família. Ela deixa os filhos Ricardo Graça Mello, Esperança Motta e Nina Morena e o marido Bruno Faria. O velório ocorreu no Teatro Leblon, sala Marília Pêra, com o sepultamento às 16h no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
Marília passava por um tratamento para um desgaste ósseo na região lombar, que a fez se afastar do trabalho por um ano e interromper, em 2014, sua participação nas gravações na série “Pé na Cova”, da TV Globo, onde interpretava a personagem Darlene. Marília Soares Pêra nasceu em 22 de janeiro de 1943, no bairro do Rio Comprido, no Rio. Era uma das artistas mais completas do Brasil: além de interpretar, era cantora, bailarina, diretora, produtora e coreógrafa. Trabalhou em mais de 50 peças, quase 30 filmes e cerca de 40 novelas, minisséries e programas de televisão. Em agosto, Marília recebeu o trófeu Oscarito no 43º Festival de Cinema de Gramado.
Segundo o seu perfil no Memória Globo, sua primeira entrada em cena aconteceu com apenas 19 dias de vida, fazendo figuração numa peça. Aos quatro anos, atuou com os pais no espetáculo “Medeia”. Entre os 14 e os 21 anos, Marília atuou como bailarina em musicais. Em 1965, Marília foi contratada pelo diretor Abdon Torres para integrar o elenco inicial da TV Globo.
Nessa época, fez o papel principal das novelas “Rosinha do sobrado”, “Padre Tião” e “A moreninha”. Após um período fora da TV Globo, no qual atuou em “Beto Rockfeller” (1968), da TV Tupi, ela foi convidada a voltar por Daniel Filho, em 1971 – viveu Shirley Sexy em “O cafona”. Na sequência, vieram “Bandeira 2” (1971-72) e “Supermanoela” (1974). A partir daí, afastou-se das novelas por oito anos, até aparecer em “O campeão” (1982), exibida pela TV Bandeirantes.
O retorno às novela
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